Não é novidade para ninguém que a indústria vem investindo em fontes alternativas para fazer com que veículos de diferentes portes e funcionalidades rodem com o menor impacto possível para o meio ambiente. Exemplo disso, claro, são os carros elétricos, cada vez mais populares. Mas temos outra frente que vem ganhando espaço nesses avanços: é o chamado combustível sintético.

Mas o que os combustíveis sintéticos têm de diferente? Como eles são produzidos e quais vantagens eles trazem não só para os motoristas como para o planeta como um todo?

Esses e outros detalhes são esclarecidos ao longo do texto. Boa leitura!

Afinal, o que é um combustível sintético?

Em termos gerais, um combustível sintético é aquele produzido a partir de processos industriais que tentam "imitar" a composição do petróleo, hoje ainda a principal fonte de parte considerável dos combustíveis utilizados no mundo. Desse modo, eles também são chamados de e-combustíveis ou eletrocombustiveis.

Atualmente, desde a gasolina até o diesel, passando pelo querosene de aviação, todos eles são produzidos a partir do refino do petróleo, extraído de camadas profundas da crosta terrestre.

O grande problema envolvendo essas fontes de energia é o impacto que a queima desses combustíveis provoca no meio ambiente, principalmente no que diz respeito às mudanças climáticas.

A partir do processo de combustão de todos eles, há gases que aceleram o processo que aquece a atmosfera. Em tal contexto, os combustíveis sintéticos focam na neutralização dessas emissões, uma vez que sua queima ainda emite poluentes, mesmo que sua produção seja diferente.

Como eles são produzidos?

De forma resumida, um combustível sintético é produzido a partir de uma série de reações químicas que permite unir elementos como carbono e hidrogênio, a partir de fontes variadas.

O carbono, por exemplo, pode ser retirado da própria atmosfera. Tal escolha é fundamental para que os combustíveis sintéticos sejam considerados "neutros" no que diz respeito às emissões geradas pelo seu consumo. Já o hidrogênio pode ser obtido por meio da eletrólise da água. Essa reação química separa o hidrogênio do oxigênio que compõe a água.

Seja como for, as reações químicas envolvidas no processo de produção de um combustível sintético não são novas. Porém, elas nunca foram utilizadas em larguíssima escala, principalmente devido ao custo elevado de tal recurso tecnológico.

No mais, a fonte de energia utilizada para dar andamento à fabricação de um combustível sintético deve ser proveniente de fontes limpas e renováveis. Sem isso, todo o esforço para neutralizar as emissões será em vão. 

Quais os benefícios dos combustíveis sintéticos?

De qualquer forma, se houver um bom planejamento, a implementação e o uso amplo dos combustíveis sintéticos podem trazer uma série de benefícios. Os principais deles são:

• redução de emissão de gases que contribuem para o aquecimento global;
• neutralização do volume de gases lançados na atmosfera;
• compatibilidade com a infraestrutura atual da tecnologia disponíveis em carros à combustão, cidades e indústrias.

A partir desse panorama, a popularização de alternativas baseadas na produção e distribuição de combustíveis fósseis pode dar uma sobrevida às tecnologias atuais, principalmente quando pensamos nas frotas de carros que ainda circulam por aí. Assim, isso poderá ser feito sem abrir mão de qualquer preocupação ambiental.

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