Com certeza você já ouviu falar que o valor de um carro começa a desvalorizar assim que ele sai da concessionária . Pois essa afirmação realmente é verdadeira e diz respeito à desvalorização de veículo.

Para entender esse conceito, basta lembrar que o carro é um bem patrimonial de uso contínuo e, assim como celulares e eletrodomésticos, por exemplo, tem uma vida útil definida, que determina até quando ele vai funcionar adequadamente. Pois a depreciação significa justamente a perda de valor do bem, o que acontece devido a diversos fatores.

Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura deste post para saber o que influencia a desvalorização de veículo e como calculá-la!

Por que algumas versões desvalorizam mais do que outras?

Existem diversos motivos para um carro sofrer mais com a desvalorização do que outro — e é essencial conhecê-los para não sair no prejuízo. Um veículo muito procurado pelos consumidores, por exemplo, tende a sofrer menos com isso, pois daqui a alguns anos ele provavelmente continuará em alta.

Automóveis tradicionais, que sempre aparecem nas listas de mais vendidos, também costumam desvalorizar menos, pois é mais fácil encontrar mão de obra para fazer a manutenção e peças de reposição originais.

Por outro lado, um modelo que acaba de ser lançado, e fracassou nas vendas, possivelmente verá seu valor rebaixado, já que se ninguém interessou por ele quando saiu, dificilmente haverá algum interesse no futuro.

O que é considerado no cálculo de desvalorização de veículo?

A tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) é referência na hora de avaliar o valor de um veículo no Brasil e consultá-la é uma boa forma de saber o quanto um carro vai desvalorizar no futuro. No entanto avaliação da desvalorização leva em conta alguns fatores, como:

• ano de fabricação: quanto mais velho for o carro, menor será o seu valor;
• quilômetros rodados: a lógica é a mesma do item anterior, pois se o veículo tem uma alta quilometragem, isso vai desvalorizá-lo;
• alterações no automóvel: é o caso de um automóvel que recebe um som potente ou uma cor chamativa, por exemplo. Tudo isso faz com que a depreciação seja maior;
• estado de conservação: se um automóvel está mal conservado e conta com amassados e arranhados, por exemplo, consequentemente seu preço será menor;
• histórico de acidentes: seja qual for o grau de acidente, isso significa que ele sofreu alguma avaria. Logo ele será desvalorizado;
• tecnologia desatualizada: ninguém quer um carro ultrapassado, certo? Se ele não tem ar-condicionado ou travas elétricas, elementos quase obrigatórios hoje em dia, seu valor vai cair mais com o tempo.

Como a desvalorização é calculada?

Para saber quanto o valor de um carro desvalorizará, basta utilizar uma conta bastante simples. Primeiro, precisamos dividir o valor do veículo pelo tempo de uso. Em seguida, dividida o resultado por 12, que representa o número de meses do ano. Pronto: você terá o valor que o veículo vai desvalorizar a cada mês.

Vamos pegar como exemplo um modelo que custa R$ 50 mil e foi utilizado por 5 anos. Divida R$ 50 mil por 5 e, depois, basta dividir o resultado por 12. Assim, teremos uma desvalorização do veículo mensal de cerca de R$ 833,33.

No entanto é importante destacar que esse cálculo nos fornece apenas uma estimativa e não pode ser usado como regra, pois, como você conferiu neste post, diversos fatores podem influenciar no quanto um automóvel vai desvalorizar ao longo dos anos.

Entender sobre a desvalorização de veículo é um fator fundamental na hora de comprar um carro novo, pois isso vai ajudar você a descobrir o verdadeiro valor de um automóvel e se sua aquisição realmente vale a pena. Além, é claro, de garantir que você acerte na escolha do melhor modelo e não tenha prejuízos no futuro.

Agora que já sabe o que é desvalorização de veículo, continue a sua visita em nosso blog e saiba quais são os carros que mais desvalorizam!