Nissan lança 'piloto automático', mas não dispensa motorista
Nissan lança 'piloto automático' limitado, mas não dispensa motorista Sistema é semelhante ao que a Tesla oferece e vai estrear em minivan. Acidente com carro com esse recurso esquentou debate nos últimos dias.
Nissan lança 'piloto automático' limitado, chamado ProPilot (Foto: Toru Hanai/Reuters)
A Nissan apresentou nesta quarta-feira (13) seu "piloto automático" limitado, que permite que o carro ande sozinho sob certos limites. Chamado "ProPilot", ele é semelhante ao "AutoPilot", da Tesla, envolvido no primeiro acidente fatal da história com esse tipo de tecnologia, em maio passado, nos Estados Unidos.
O acidente levantou questionamentos sobre a direção autônoma. Durante o anúncio, a Nissan enfatizou que a ideia é que essa tecnologia ajude motoristas, e não os subsititua.
O "ProPilot', assim como o programa da Tesla, permite que o carro ande sozinho em pistas simples (ele não muda de faixa) e se adapte a situações de congestionamento, acelerando ou reduzindo a velocidade conforme o carro da frente. Ele também possui frenagem automática.
Recursos do tipo já são oferecidos por outras montadoras, mas, basicamente, estão restritos a carros de luxo. Mas o primeiro veículo da Nissan a ter o programa será a minivan Serena, que será lançada no Japão no mês que vem, custando por volta de US$ 29 mil (cerca de R$ 95 mil na cotação desta quarta).
Minivan Serena será o primeiro carro da Nissan com o sistema ProPilot (Foto: Toru Hanai/Reuters)
A montadora disse que também deverá incluir em breve o "ProPilot" no SUV Qashqai, e que o sistema será oferecido nos Estados Unidos e na China, além do Japão.
Não é para esquecer do volante
A diferença entre sistema de semiautonomia, como este da Nissan, o da Tesla e o da Volvo - vendido no Brasil - é que o carro anda sozinho dentro de certos limites, exigindo que o motorista mantenha a atenção à via.
Assim como o "Autopilot", da Tesla, o "ProPilot", da Nissan, exige que o motorista mantenha as mãos no volante, para demonstrar que poderá reassumir o controle do carro a qualquer momento.
Um alerta aparece se ele tirar as mãos por até 4 segundos. Depois de 10 segundos, soa um alarme.
"Naturalmente, esse sistema tem limitações, e é nosso trabalho comunicar quais são elas", disse Tetsuya Iijima, diretor do departamento de tecnologia avançada da montadora.
No ano passado, no Salão de Tóquio, o presidente executivo da Renault-Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn disse que acreditava que haveria dos tipos diferentes de carros autônomos.
Para ele, carro totalmente autônomo será de uso comercial, explorado pelo Google e o Uber, em aluguéis temporários, por exemplo. Já os carros da montadora japonesa com essa tecnologia deverão dar opção ao motorista de deixar o volante quando quiser: "É fazer a vida dele mais fácil. Ele escolhe se dirige (naquele momento) ou não", resumiu.
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Fonte: Auto Esporte