Controle de estabilidade: como funciona e por que ele é importante?
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O mercado automobilístico é um dos mais inventivos do mundo, basta ver a quantidade de novidades que são desenvolvidas anualmente. Se muitas delas ficam restritas a veículos mais caros nos primeiros anos de lançamento, com o tempo, a tendência é de barateamento da tecnologia e emprego em carros de categorias inferiores, como acontece agora com o controle de estabilidade.
Essa é uma excelente notícia, especialmente quando se trata de itens que incrementam a segurança no trânsito e salvam vidas. E também se alinha ao perfil do consumidor brasileiro, que é cada vez mais exigente na hora de comprar um carro.
Quer saber mais sobre o funcionamento do controle de estabilidade? Continue a sua leitura e tire todas as suas dúvidas sobre o tema. Confira!
O que é controle de estabilidade?
É um sistema que atua na correção da trajetória do veículo por meio de comandos para o sistema de frenagem, que corrige falhas na estabilidade provocadas por falha do motorista ou relacionadas às condições do asfalto. É considerado por muitos especialistas o maior aliado da segurança no trânsito, ao lado do cinto de segurança.
Inclusive, na Europa esse sistema já é obrigatório nos veículos disponíveis em seu mercado, e no Brasil será exigido a partir de 2022. Para que se tenha noção da sua importância, desde 2016 o Latin NCAP, que testa a segurança de automóveis, só pode oferecer nota máxima a veículos que além de outros requisitos, contem com esse item.
O Instituto de Segurança Viária dos Estados Unidos da América realizou estudos que estimaram uma redução de 43% no número de acidentes fatais e de 83% no índice de capotamentos em razão do controle de estabilidade. Resultados bastante expressivos e que reforçam a necessidade de tornar tal dispositivo obrigatório em todos os veículos novos.
Como funciona o controle de estabilidade?
O sistema tem dois componentes principais: o hardware e o software. O primeiro se relaciona a sensores e atuadores, e o segundo à própria inteligência do sistema, ao seu sistema operacional propriamente.
O software processa informações de sensores nas rodas e direção do veículo e, por meio dos dados obtidos, é capaz de avaliar se há o risco de se perder o controle da estabilidade. Caso haja, enviará comandos para que seja feita a correção dessa trajetória.
Ele verifica, por exemplo, se o comando do volante corresponde à direção que o veículo está seguindo. Por exemplo, em uma pista molhada, pode ser que o veículo em algum momento tome rumo diverso àquele que o motorista lhe dá por meio do volante. Nesse caso, o controle de estabilidade atuaria sobre os freios de maneira individualizada em cada roda, para que se mantenha o controle.
Quais veículos contam com essa tecnologia?
Como ainda não há a obrigatoriedade para todos os veículos novos serem equipados com esse sistema, ele é comum em veículos mais caros. Mas alguns modelos mais acessíveis já contam com essa tecnologia, a exemplo do Honda Fit DX 1.5 e do Volkswagen Polo 1.0 TSI.
Com os dados apontados no texto, fica a evidente a importância de se contar com esse mecanismo para aumentar a segurança no trânsito, razão pela qual você deve dar preferência para modelos que já contem com essa tecnologia quando for comprar seu próximo carro.
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