Amarok ou Triton: conheça os dois modelos de picapes (escolha o seu!)
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As caminhonetes ocupam lugares cativos nas garagens das cidades e do campo, dada a versatilidade que elas oferecem, pois são boas para o trabalho e também para o uso familiar. O consumidor encontra muitas opções no mercado, e com tantas alternativas costumam surgir dúvidas, como escolher entre a Amarok ou Triton.
Tratam-se de dois modelos de enorme destaque na categoria, contando com uma longa história dentro da indústria brasileira e montagem por marcas bem vistas pelo público. Nessa disputa podemos considerar que estão em campo a tecnologia e a força bruta, portanto saber escolher entre esses atributos não é tarefa fácil e exige aprofundamento.
Quer entender qual picape média se encaixa melhor ao seu perfil? Continue a leitura e identifique o que cada uma disponibiliza. Confira!
Design
Ambas compartilham de refinamento no design, embora a Amarok já deixe transparecer a falta de reestilizações desde o seu lançamento em 2010, elemento capaz de criar algumas objeções para o público ávido por novidades. De outro lado, o seu estilo conservador e simples pode ser justamente o que procura o público que gosta do visual mais sóbrio.
Já a Mitsubishi L200 Triton exala até um certo futurismo em seu visual, bem como medidas e linhas muito bem definidas e inseridas em locais estratégicos. Uma boa demonstração desse acerto entre visual e praticidade está no "J" que separa a cabine da caçamba, item conhecido como "J-Line", que garante a separação das duas partes sem que haja perda do espaço para os ocupantes e tampouco na caçamba, que ostenta a generosa capacidade de carga de 1.046 litros.
A dianteira da Triton também merece destaque pelo uso do farol de xênon, com luzes de LED diurno nas versões mais caras. A grade cromada com o logotipo da marca no centro também aponta para um projeto mais moderno. Alguns podem até considerar que há um excesso de informações na dianteira do veículo, enquanto para outros se trata de um diferencial bastante bem-vindo.
Conforto
Nesse quesito as duas picapes apresentam bons atributos em seus projetos. A Amarok priorizou o público urbano com os ajustes de direção e suspensão, pensados para o uso no asfalto. Não significa, porém, que ela faça feio em estradas rurais, pois a tração integral 4Motion é suficiente para garantir um bom desempenho na terra e em terrenos acidentados.
Já a sua rival apostou no homem do campo, que precisa de robustez e performance sem deixar de lado o conforto. O sistema de tração é mais avançado, o que aumenta a segurança e garante agilidade para driblar os obstáculos em terrenos ruins.
Quando presa em um buraco, o acionamento das quatro rodas não é feito por igual, e sim com a transferência da força da roda suspensa para a que tiver melhor atrito, o que reduz significativamente a necessidade de você precisar de ajuda ou ser guinchado em uma situação como essa.
Ambas vêm bancos com acabamento em couro, qualificando a experiência dentro da cabine. O ajuste elétrico do banco do motorista também é comum às duas, o que reforça a preocupação ligada a conforto e dirigibilidade. Desta forma, passar muitas horas ao volante se torna uma tarefa bem menos cansativa.
No quesito acabamento, a pouca evolução da Amarok volta a dar as caras, com materiais duros e pouco refinados, o que representa uma defasagem para um modelo dessa categoria e valor. A Triton é mais agradável ao toque, pela aplicação de fibra de carbono no painel e esteticamente superior, pois seu design esbanja modernidade.
Tais diferenças podem criar um tipo de distorção entre a proposta e o público, pois a Triton adota um estilo jovial e costuma cair na preferência do público urbano, enquanto a Amarok é mais simples e tende a ser eleita pelo comprador rural. Nenhum problema, afinal de contas ambas têm capacidade de servir bem aos dois públicos.
Manutenção
Um aspecto que pode contar muitos pontos a favor da Amarok é justamente a manutenção, pela disponibilidade de concessionárias, mão de obra qualificada e peças de reposição. Mas em relação às revisões nas concessionárias a diferença não fica tão grande, pois o valor a ser desembolsado até os 60 mil quilômetros gira na faixa dos R$ 8 mil para ambas.
Fora das concessionárias a diferença cresce. Os veículos da Mitsubishi exigem uma manutenção mais cara tanto nos valores cobrados pelos prestadores de serviços quanto para a compra de peças. Mesmo sendo uma picape bastante resistente, quando a Triton der problema, a dor de cabeça tende a ser maior e o tempo de internação nas oficinas mais longo.
Desempenho
Como a Triton não oferece versão dotada de motor V6, faremos nossas considerações sobre os motores com quatro cilindros em linha. A picape da Volkswagen recebe o 2.0 GDI turbo diesel, enquanto a caminhonete da Mitsubishi é equipada com o 2.4 Diesel Sport, também turbinado, como se espera atualmente no mercado brasileiro.
Ambas contam com injeção direta de combustível, o sistema mais moderno, sendo que o da Triton é mais potente. São 190 contra 180 cv da versão possante do motor GDI. Quanto ao torque há um empate técnico: 43,9 versus 42,8 kgfm da picape da montadora alemã, que por sua vez precisa de menos RPM para fazer bonito.
Na transmissão também há vantagem para a Amarok, que na versão mais potente do motor GDI é equipada com câmbio automático de oito velocidades. Já a Triton pode ser equipada tanto com câmbio manual quanto com o automático, e ambos oferecem apenas seis velocidades.
O 0 a 100 km/h chega em oito segundos no modelo da Volkswagen, enquanto na Mitsubishi o melhor desempenho é alcançado na versão manual, que precisa de 10,2 segundos para chegar aos 100 km/h.
Se você pensa em comprar a Amarok ou Triton, agora sabe que ambas contam com bons atributos e estão aptas a ocupar um lugar na sua garagem. Seja para o uso no campo ou na cidade, nenhuma delas vai decepcionar o proprietário, pois há força e conforto suficientes para transitar em qualquer espaço.
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